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Notícia em formato Fact Checking

Citação: Portugal é o 5° País da União Europeia com mais pessoas que sofrem de Ansiedade e Depressão. De acordo com o relatório Health At A Glance (2018), divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), 18.4% da população portuguesa sofre de doença mental.

Link com a citação: https://www.emesaude.pt/portugal-e-o-5o-pais-da-uniao-europeia-com-mais-pessoas-que-sofrem-de-ansiedade-e-depressao/ 

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Método

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 Em parceria com o Doutoramento e Mestrado em Psicologia da Universidade Europeia, com o Lusíadas Knowledge Center do Hospital Lusíadas e a ARIA (Associação de Reabilitação e Integração Ajuda) o Labirinto da Mente está a desenvolver um projeto sobre a Saúde Mental, mais especificamente sobre a Ansiedade, para a unidade curricular de Laboratório de Comunicação Digital e Laboratório de Media Sociais.

Estando agora na etapa de Fact Checking, iremos explicar o método utilizado para a sua realização:

-Primeiramente procedemos a uma recolha de várias citações sobre o tema da ansiedade e de seguida escolhemos a que melhor se adequava para o nosso fact checking.

-Posteriormente, analisamos e contextualizamos as informações.

-Já com as informações selecionadas, criámos o título e o lead da notícia  e procedemos à escrita da mesma baseando-nos sempre na citação escolhida.

- Elaboramos as etiquetas de fact checking do nosso projeto.

- E por fim, já com as etiquetas criadas, avaliámos a notícia tendo em conta a sua veracidade ou a falta dela.

Para confirmar o nível de veracidade dos conteúdos

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Verdadeiro- Usado quando os conteúdos vão ao encontro de informações fidedignas e verdadeiras.

Mentira - Usado quando os conteúdos vão ao encontro de informações falsas. 

Não é bem assim- Usado quando os conteúdos contém informações verdadeiras.

O Impacto Silencioso: O Avanço da Ansiedade nos Portugueses

  Os portugueses veem-se cada vez mais envolvidos com este desafio impercetível, mas poderoso: a ansiedade. O avanço deste fenómeno em Portugal fomenta preocupações crescentes no país, tendo em 2018 ocupado o 5° lugar com mais pessoas que sofrem de ansiedade na União Europeia.

Rapariga num momento de crise de ansiedade

Fonte: ISPA (Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida)

Em concordância com os dados do relatório, 18,4 % da população portuguesa lida diariamente com doenças mentais, o que se traduz num aumento significativo desde o ano anterior. Este cenário preocupa principalmente os profissionais de saúde, no entanto, também inquieta os responsáveis pela chefia do país, uma vez que sentem a necessidade de implementar estratégias abrangentes para abordar esta crise de saúde pública. A depressão e a ansiedade surgem como principais preocupações, contribuindo sobretudo para o volume exacerbado que os sistemas de saúde enfrentam no seu dia a dia. Vários especialistas apontam para inúmeros fatores que podem impulsionar esta tendência, incluindo o impacto da pandemia da COVID-19, a instabilidade económica e as constantes mudanças sociais.

  O governo reconhece esta situação e já anunciou medidas para aumentar os investimentos na área da saúde mental. O Ministro da Saúde numa conferência de imprensa dada a 7 de janeiro de 2023, defendeu o seguinte, “Estamos cientes dos desafios que enfrentamos no que diz respeito à saúde mental em Portugal. É crucial que todos os setores da sociedade trabalhem em conjunto para criarem um ambiente de apoio, eliminarem o estigma associado às doenças mentais e garantirem o acesso a tratamentos eficazes”. As medidas que foram apresentadas incluem o aumento dos espaços reservados a prestarem serviços sobre a saúde mental, alargar o número de formações de profissionais de saúde e tratamento de distúrbios mentais. Promover uma campanha nacional para fomentar a compreensão e a empatia em relação a questões ligadas à saúde mental.

 O desafio agora é implementar todas estas iniciativas de forma eficaz e evidente, proporcionando um apoio às pessoas que combatem a ansiedade e a depressão. A esperança assenta sobretudo num esforço coletivo para que Portugal possa converter esta tendência. 

 

Concluímos então que esta notícia é verdadeira.

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